PRECONCEITOS SÃO FALÁCIAS
Estava
estudando lógica esses dias e percebi que os preconceitos são
falácias. Mas as falácias são mais do que os preconceitos. São
raciocínios falsos, que livros de lógica entendem ser usados em
discursos como os de políticos e advogados, mas nem todos. São os
exemplos clássicos em se ter opiniões formadas sem ter as provas,
ou sem fundamentos. Os preconceitos movem muita violência, e vemos
brigas em escolas ocorrendo talvez por esse motivo, bem como a
violência contra a mulher e tantas coisas ocorrendo pelo motivo do
preconceito. E as pessoas de pequenos grupos, ou aquelas que não são
ideais de propaganda, ou que não despertem interesse, que sofrem
mais com essa mazela. Não se poderá dizer que esse artigo não tem
lógica.
Tecnicamente,
a falácia tida no caso de preconceitos, se chama generalização
apressada. Há ainda muitas variações de falácias, mas isso é
matéria para a filosofia em estudo mais aprofundado. Importa aqui
que analisemos esse modo de generalizar, onde se pega um caso isolado
e se atribui a todo o grupo. Isso se faz com os portugueses em
piadas, com os negros em comentários racistas, com louras e assim
por diante. E muitas vezes não de estranhos, mas é da família que
vem o maior parte dos casos dessas generalizações e raciocínios
falsos. Essa dedução falsa tende a confundir muita gente, e mostra
a limitação da inteligência de certas pessoas. Os maiores
conflitos surgem do ambiente familiar, quando deveria ser a família
que teria de dar acolhida as pessoas, e não ser seu algoz. O
preconceito e discriminação das pessoas geralmente nasceram em
casa, com seus pais e avós.
Escrevi
em meu livro Fonte da Felicidade: “O senso comum tem os seus
conceitos, e pior, seus preconceitos, e tais trazem uma sensível
piora na convivência social. Tal senso comum se inclina muito de
acordo com o circo das suas necessidades. É tão mutável quanto as
suas paixões. Todavia, algo permanece por um tempo mais
considerável, e isso é o conceito. Este não toma uma forma
demasiada complexa, porém busca simplificar a uma coletividade
algumas coisas em uma só palavra ou juízo de valor, o que antes se
fazia com a superstição. Mas o que é pior, uma superstição ou
uma ciência incompleta? Talvez em algumas superstições haja tanta
ciência quanto naquela que se ensina em escolas primárias, ou mais.
Acredito que mais. Então, o senso comum torna-se assim um rei
“possuindo” um harém de conceitos limitados ou superficiais. No
geral a maioria da população tem escolaridade baixa e não chega a
níveis elevados de aprendizado”. Assim sendo, por isso que as
falácias seduzem tanto o povo, em campanhas políticas e discursos
sentimentalistas de religiosos. Os preconceitos são assim a parte
ruim de certas instituições.
As
brigas em escolas, ou mesmo certo conflito familiar tem a mesma
origem: o preconceito. Pois soubessem o quão maravilhosas são as
pessoas, e o quanto merecem elogios e mesmo verdadeiros conceitos,
essas pessoas não brigariam, não se comportariam como trogloditas
ou fofoqueiras. Pois a filosofia sempre buscou a verdade. Ou pelo
menos também identificar o falso. Lógica envolve a possibilidade de
um método onde se identifica esse verdadeiro e falso na linguagem,
ou nos discursos. Vemos essa sorte agora em uma explosão ética, na
busca por combater a corrupção. Mas os preconceitos são
não-conceitos, são falsos conceitos. Uma pessoa que julga um grupo
de pessoas por uma exceção, está errando e se enganando. Mas
preconceitos são falácias, e como o dicionário define, é uma
enganação. E isso surge dos mentirosos, que com seus discursos nos
ofendem, não porque tenham alguma razão, mas porque nos desconhecem
em nosso verdadeiro conceito.
SEMPRE ESCREVENDO BELOS TEXTOS. INFELIZMENTE O PRECONCEITO ESTA PRESENTE NA NOSSA CONVIVÊNCIA SOCIAL.
ResponderExcluir