Do poder educativo da crise pessoal
Do poder educativo da crise pessoal
Se o homem pudesse, ele viveria em constante
satisfação e alegria, porém não é isso que ocorre. Nem pode ocorrer, pois
aprende mais com a crise e a insatisfação. Isso o educa para ser mais forte.
Como há um aspecto mais importante do que o prazer corporal, ou melhor, apenas
para si próprio, não haveria sentido para a convivência social. A crise pessoal
surge porque há algo errado. Assim, ocorre que há uma pré-disposição a conduta
antissocial, o que pode agravar ainda mais o quadro da pessoa com uma crise.
Uma vez que há já uma barreira em si mesma, há uma também em relação à
sociedade. Havendo então uma guerra é insano entregar-se ao inimigo. O erro de
alguns está na sua falsa bondade, naquela bondade que não é da natureza do ser
que a manifesta. É o resultado de uma cultura, de certa coletividade, ou seja,
de um rebanho. Seria bom nos tornasse melhores, porém na maior parte dos casos
não ocorre. Entretanto, o melhor é ir de encontro deste rebanho ou fugir do
mesmo. O rebanho tende a pisotear as ovelhas lentas (boazinhas) e se afasta do
lobo (do gênio individual). Cabe buscar, desta forma, um caminho alternativo.
Daí, que a princípio surge uma crise que para alguns é o fim do mundo. Não é
assim. É justamente essa crise que nos doutrinará para que sigamos um caminho
mais louvável e natural, longe daquele rebanho, daqueles escravos de modas. Daí
que surge a felicidade incondicionada. Não há condição, tu és feliz por ti
mesmo(a). Até mesmo a crise, para tanto, te traria um sorriso na face, pois
saberia o motivo e como solucionar tal crise. Como um médico que conhece a
cura. Seria o mesmo que saber que a morte é uma mera mudança de dimensão e que
aqueles soldados que nos eliminaram na batalha continuam numa situação deprimente,
sendo fantoches do poder, enquanto nós encontramo-nos livres em céu
afrodisíaco. A crise dessa forma nem lembrada não seria. Ela é um mero
instrumento, algo que só serve para ser um meio.
Um grande engano, primeiro: pensar de forma
negativa, por maiores que sejam as frustrações e angústias do passado; segundo:
que uma pessoa depende de outra, sendo tal auxílio uma única solução. Se alguém
trata a outrem com pena é que o mesmo se acha superior – o que não passa de um
engano do seu orgulho. Há uma grande diferença entre se achar grandioso e ser
grandioso. Pensar positivo é sugerir algo evolutivo, é progredir. Assim, não se
pode pensar negativamente e depender da pena alheia, como se isso fosse um
resto dado aos animais domésticos. Sair, entrar, não faz diferença, tudo é
ilusão dos sentidos. Apenas o prazer moral é algo legítimo. A dor também é algo
necessário. A herança dos sentidos é o motivo da programação do nosso
comportamento. Nada é eterno no nosso mundo humano, terreno. Aquilo que nos
aproxima do divino talvez seja eterno (a mente?). O negativo atrai o negativo,
sendo que atração decorre da atração por si mesma. Nós não podemos trocar nada,
além do pensamento. O sentimento é uma evolução do instinto. O erro é achar que
sonhar leve a realização do que foi sonhado. A utopia sim é realizável: ela é
construída e conquistada. A diferença se encontra no tato. O sofrimento é
meramente uma dor imaginária e provocada. A negatividade surge da falta de
esperança, do materialismo e da própria existência limitada. Falta aí uma
positiva reprogramação mental, um novo horizonte. Afastar as nuvens negras nos
pensamentos é um bom começo. O problema maior é que nós mesmos podemos as
nuvens negras de que falei, ou pessoas que nos condenam etc. Daí que eu disse
que o pior inimigo de alguém é ele mesmo. Aceitar-se como se é também é um bom
começo para a defesa. O alheio, por tudo isso, que tenha pena dele mesmo, que
vá “catar coquinhos”. Somos maravilhosos – isso ninguém pode mudar.
BELO TEXTO DE AJUDA, O HOMEM É UM ANIMAL RACIONAL E VIVEM EM SOCIEDADE E DENTRO DO SOCIAL VIVEM OS SEUS PRÓPRIOS CONFLITOS. O QUERER, O PODER AINDA MAIS AS PALAVRAS NEGATIVA, A ESTRESSE DO DIA A DIA, A DEPRESSÃO SÃO FATORES DO HOMEM MODERNO. O HOMEM NASCEU PRA SER FELIZ E NÃO PRA INFELICIDADE. AMEI O TEXTO. PARABÉNS!
ResponderExcluirÓtimo. A crise pessoal surge justamente da falta de conhecimento do indivíduo em si próprio. Como mencionado, somos nossos piores inimigos, porque nós mesmos é que Fazemos o "nosso inferno", é o que diria o Filósofo Jean Paul Sartre. A questão de viver e se misturar ao "rebanho social" é o que nos molda. Muitas pessoas não se identificam com este rebanho e podem vir a desenvolver esta crise pessoal, ou mesmo o que podemos chamar de crise de personalidade. Concordo com você amigo no que diz respeito a este indivíduo afastar os pensamentos negativos. Cabe a ele conhecer a si mesmo, Ninguém é feliz sendo igual a todo mundo, temos que ser do nosso jeito e respeitar os seus desiguais. Um abraço!
ResponderExcluirVejo que suas contribuições são sábias e sempre bem vindas. Volte sempre e aguardo mais comentários sua doce pessoa faz desse espaço virtual algo mais valorozo. agradeço. abração
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