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Mostrando postagens de abril, 2012

Beligerância

Beligerância Pergunta que fica é se a guerra é a higiene do mundo? Talvez seria se limpasse com seus defensores e idealizadores. Enquanto os animais lutam pela sobrevivência, inconscientes em maior parte disso, os seres chamados de humanos lutam pela destruição, mesmo não sobrevivendo. As vítimas da dominação continuam vítimas, mesmo entendendo se rebelar contra algum tirano ou inimigo imaginário, ou terrorista, na ilusão de que se constrói um mundo melhor, enquanto os poderosos dessa inteligentzia bélica trocam favores políticos e desfrutam do seu luxo particular, em cadeiras de escritórios. Apertam-se os botões das máquinas de morte e comemora-se a vitória sobre a própria imbecilidade haja vista que com o dinheiro gasto em batalhas se poderia acabar com a fome mundial e desfrutar de lazer em grande escala, como todo o Estado de bem estar social prometido pelas utópicas constituições dos países. Maquiavel certa feita escreveu: “os príncipes que se interessam mais pelas coisas

EXCERTO DE PROGRAMA DE RÁDIO SOBRE ENVELHECIMENTO

EXCERTO DE PROGRAMA DE RÁDIO “FILOSOFIA É LIBERDADE” SOBRE ENVELHECIMENTO Envelhecimento Sêneca já dizia que a filosofia sã ensina a viver de modo correto. Eu diria que ensina também a envelhecer de modo correto. Pois o filósofo não guarda apenas a própria idade, mas soma as demais idades de outras pessoas. Envelhecer para nós é assim um modo de manifestar ainda mais a imagem da sabedoria, e ao contrário da cultura que afasta de todos os modos o envelhecimento, temos que ele é necessário a que possamos compreender os processos naturais de uma certa lei natural de extinção. O filósofo funda uma doutrina que lhe torna jovem de novo, pois são os jovens que manifestarão a sua doutrina, a revivendo em seu espírito.   A própria lei quer aposentar o velho quando o velho não mais envelhece. Tudo é um estado mental, um estado de espírito. Tem idoso pulando de pára-quedas, andando de skate, indo a balada e surfando, e tem por outro lado idoso preso a uma cadeira de balanço e resolvendo palavr

Um mestre em meu livro Fonte da felicidade

1.     O homem e a natureza Certa vez um homem procurou o mestre por causa dos seus problemas de saúde e porque uma montanha de pedras havia desmoronado encima de sua casa – desta feita, o mestre lhe perguntou: “Por que me procuras?” – o homem então lhe disse que estava com a vida arruinada e que vivia a custa de remédios. Era sabido que esse homem foi um empresário rico e que muito prejudicou o meio ambiente e que até então não temera a natureza. O mestre lhe ofereceu um ensinamento: “Há muito tempo atrás o homem vivia em paz com a natureza, respeitava as pedras, os vegetais e os animais, além de conviver em paz com seus iguais – porém em certo momento semeou o orgulho, de forma que nada para ele teve mais valor, destruindo muitas coisas em nome do poder” – então o homem perguntou ao mestre qual o valor que há em todas estas coisas, uma vez que ele vive sem elas – o mestre então respondeu: “O valor está em que muitas delas já fomos nós e que nós ainda seremos elas, pois na verdade j