Finados e a morte em diversas filosofias
Finados
e a morte em diversas filosofias
Chegamos
a um momento especial. Esse momento é de orar e meditar sobre as
almas, e sobre aqueles que esperam a ressurreição. Em diversos
pontos de vista isso ganha cada vez mais sentido. A morte foi
superada com o exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo, e assim
percebemos que algo além existe. Mesmo alguns judeus entendem pela
possibilidade de reencarnação, e os espíritas nos reservam lições.
O que não podemos esquecer é o espírito de respeito as pessoas,
estejam vivas, ou não. Os filósofos estão na maioria no além. Os
mortos mandam mais no mundo dos que os vivos, se pensarmos na
sociedade e conhecimentos a que estamos inseridos, todos gerados por
pessoas que já se foram. O modelo político, a língua, a TV, roda,
rádio e tantas coisas já estão antigas, e fazem parte de nossa
vida, tudo feito por pessoas que se foram, o avião de Santos Dumont
e por aí vai.
Já
com antigos judeus se via a comunhão dos justos, que seria uma união
de santos que sobreviveriam a morte. Mas fora eles, outros teriam o
que se chamava de “Gehena”, uma espécie de sepultura ou
purgatório. E existem ensinamentos que os ossos tem aspecto
espiritual, e uma pessoa pecadora sofreria justamente nos ossos, isso
inserido em escritos judaicos de Talmud e Midrash. Mesmo
anteriormente, entre egípcios havia o “Livro do Mortos”, que era
espécie de manual sobre a vida no além, sendo os pecados das
pessoas julgados e ocorrendo a situação de se pesar em uma balança
com o outro prato contendo uma pena. Sendo pesados os pecados, aquele
falecido entraria na boca do crocodilo. Em doutrinas indianas há a
reencarnação e uma roda em que estariam inseridas as vidas, e assim
a pessoa passaria por várias experiências, dentro de sua dívida ou
crédito de ações, chamado karma. Fato é que a morte nos gera
grande reflexão, e que cada vez precisamos orar pelas almas daqueles
que passam por essa transição ou iniciação. A morte é mesmo uma
iniciação, ou uma entrada em outro nível de consciência.
Fato
é que a morte rende grande reflexão. O que morre em nós é o
passado ao qual não mais temos a presença. Morrem esperanças,
morre a nossa visão de mundo, morre a nossa opinião. As modas
mudam, o comportamento. Vemos que morte é antes de tudo
transformação. E que não temos mais que um mundo vindouro, um
paraíso ou Reino que nos espera, desde que já o antecipemos antes
em nós. Isso vem no tempo messiânico, ou de Cristo que convive em
nós. No Japão se comemora a morte oferecendo um fruto nas ruas, a
fim de alimentar as almas ou algum espírito. No Haiti há a figura
do zumbi, na doutrina do vudu, que sobrevive a morte e é
desenterrado, ficando em estado semiconsciente. Na Europa havia a
figura do vampiro, que mesmo enterrado, ficava vivo e voltava a fim
de perturbar. A morte em certo sentido é um descanso necessário, e
cada um de nós tem a sua hora. No candomblé existe uma entidade da
morte, a qual pode ser enganada em um ritual, sobrevivendo a pessoa
que já está sendo buscada pela entidade. No México existe a
comemoração dos mortos com esqueletos de doces e muito colorido.
Por fim, vemos que Cristo surge em uma ressurreição, e que temos a
certeza de um corpo glorioso em algum momento, e que antes disso
parece haver a genética e os antepassados, aos quais devemos a
reverência, bem como é plausível orarmos pelas almas, para que
encontrem a luz.
Ótima reflexão!!!
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