Meninos-prodígio, ter de engolir/manifestação e religião
Meninos-prodígio
Já
vi em certas colunas a referência a meninos prodígio, que sabem
desde muito cedo trabalhar, ou têm determinados talentos, mesmo em
tenra infância, sendo assim vistos como “mistério” ou como
inexplicáveis. Certamente para a mentalidade de que nascemos com uma
mente vazia e aprendemos tudo por experiências e educação, esses
meninos gênios são mesmo inexplicáveis. Primeiro que a palavra
mistério é mal compreendida, uma vez que no Egito antigo a Escola
dos Mistérios se referia a local onde raras pessoas tinham acesso a
uma ciência elevada, tão elevada que era destinada ao segredo, haja
vista um possível mau uso. Para isso se exigiam provas para ter
acesso a esses mistérios, e o dever de silêncio. No caso dos
meninos, fica clara a explicação da reencarnação, e assim apenas
estes relembram o que fizeram em vidas passadas. Isso não é
explicado apenas por crenças e superstições, mas pela ciência da
hipnose e a terapia das vidas passadas, com autores sérios
trabalhando a respeito. As crianças têm acesso maior a essas
informações, e de forma errada se atribui isso a uma forte
imaginação, quando foi uma realidade, e não imaginação. Logo não
há mistério, mas apenas uma maior consciência por parte dessas
crianças de seu patrimônio pessoal, usando esse pela sua evolução
psíquica e manifestando talentos que não são muitas vezes
ensinados, mas que surgem de maneira inata. O problema está no poder
de saber que a morte é apenas uma mudança de dimensão, e a
superação de manipulação por parte de religiões, que mais são
fundadas em invenções que se distanciam em muito dos ensinamentos
dos mestres que as inspiraram.
Ter
de engolir e manifestação
Lembro
daquela vez que um técnico de futebol, da seleção, dizendo ao povo
brasileiro que teria de o engolir. Vemos a mesma situação no que se
refere a presidente da república. Uma vez com mandato de quatro
anos, e mesmo pela burocracia do impeachment, fica difícil pensar
que a reforma política realmente ocorreu. Fosse um pouco antes e não
teríamos a reeleição. Tivemos o azar do tempo demorar a ocorrer, e
assim se perpetuou algo que não corresponde a vontade popular. Uma
vez lendo em um escritor brasileiro, este falou que temos apenas uma
democracia em que delegamos o poder a representantes. Essa procuração
me faz pensar de até onde damos poder a pessoas de índole muitas
vezes discutível. Campanhas financiadas por meios escusos, promessas
populares e uma série de planejamentos para mera campanha. Chegamos
numa crise que corresponde mesmo a necessidade de reforma geral, mas
não apenas em políticos, mas no povo em geral. Quando nossa
sociedade corresponder as exigências que faz, aí sim poderá exigir
candidatos compatíveis com seus anseios. Pois se não reformar esse
contesto de resolver as coisas em jeitinhos e burlar pequenas coisas,
não se pode exigir que saia cordeiro em meio a lobos. E como já
idealizei para escrever em futuro livro, o rendimento de um político
deveria ser o salário mínimo, e em alguns casos voluntário. Se
assim fosse, não teríamos tanta gente interesseira nos cargos
políticos ou com segundas intenções.
Religião
Postei
um artigo bíblico em determinado grupo de rede social, direcionado
para o tema, e uma moça comentou sobre o cristianismo no sentido que
ele não teria nenhuma lei. Falei para ela que bastava ver a lição
de Jesus, que cumpria mais leis até que aqueles que antes a
defendiam. Uma vez que “amar a Deus sobre todas as coisas” exige
do cristão nenhuma falha com relação a lei de Deus. Ela então não
mais respondeu, talvez caindo a ficha que um número de leis humanas
por maior que seja, não se compara a Lei Divina, que não escapa ou
perdoa certos erros. Por isso Jesus criticou o sistema anterior,
colocando a lei no coração dos homens.
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